Hospedagem Vale Quanto Pesa | Universal por diferença, por Maurício Hoelz

O Blog da BVPS dá continuidade à Hospedagem Vale quanto pesa, um experimento intelectual e estético inspirado na categoria de “hospedagem” de Silviano Santiago, voltado para as comemorações do seu segundo livro de ensaios, Vale quanto pesa, de 1982. Propomos um exercício de comentário, repetição, suplementação, hospedagem dos 18 textos nele reunidos. Autores e autoras de 40 anos ou menos comentam Vale quanto pesa em seus 40 anos ou mais.

No post de hoje, trazemos o texto “Universal por diferença”, de Maurício Hoelz (UFRRJ), que se hospeda no ensaio “Apesar de dependente, universal”, de Silviano Santiago. 

É uma alegria proporcionar esse encontro, ainda mais porque, como espaço de formação de editores/as, autores/as e leitores/as de comunicação pública das ciências sociais, literaturas e artes, o Blog da BVPS aposta sempre na conversa entre diferentes gerações.

Acompanhe as postagens da Hospedagem, sempre às segundas e quartas-feiras. Para saber mais sobre a iniciativa, clique aqui.

Boa leitura!


Universal por diferença

Por Maurício Hoelz (UFRRJ)*

Vale quanto pesa (1982), o segundo livro de ensaios do escritor e crítico Silviano Santiago, assim como seu irmão mais velho, Uma literatura nos trópicos (1978), incorpora formalmente em sua fatura o deslocamento experimentado e provocado por seu autor, nascido, como sabemos, em uma província ultramarina do interior (Formiga, MG) de uma ex-colônia tropical (Brasil) localizada na periferia do Ocidente (América Latina ou do Sul); doutor pela prestigiosa Sorbonne (Paris); professor de literatura francesa e brasileira nos anos 60 nos Estados Unidos, a principal potência na geopolítica acadêmica global, onde encontra o pensamento pós-estruturalista francês; e que regressa ao Brasil em plena ditadura civil-militar para lecionar na PUC-Rio. Não parece fortuito que a “hospedagem” seja quase um método de uma obra e uma trajetória cosmopolitas que se forjam sempre no “entre-lugar” e na “atração do mundo”. O deslocamento a que me refiro, porém, é também teórico-metodológico e está sutilmente condensado nos títulos dos livros, pois, como apontam André Botelho e Gabriel da Silva na apresentação desta Hospedagem, nesses livros Silviano procura desconstruir e abrir a tradicional noção beletrista de literatura, promovendo o reconhecimento de novos sujeitos e objetos culturais – como a música popular, a cultura de massa, a literatura contemporânea e a poesia marginal. Lembro a última frase do ensaio de que me ocuparei a seguir a propósito desse gesto do próprio Silviano: “nas culturas periféricas, os textos descolonizados questionam, na própria fatura do produto, o seu estatuto e o estatuto do avanço cultural colonizador”.

Esses livros são “sementes” (anteriores ao hype acadêmico) de uma agenda de pesquisa sobre a dependência das culturas subalternas e de crítica ao eurocentrismo que, não fosse a violência simbólica desse próprio discurso e a divisão internacional do trabalho intelectual a que ele dá lastro, fariam de Silviano um superastro nos badalados centros acadêmicos mundiais. Além do mais, eles rompem precoce e polemicamente com o espectro do nacionalismo metodológico que rondava as letras, as ciências sociais e as humanidades em geral e afirmam a especificidade da periferia – “apesar de dependente, universal” – como lugar de enunciação, ponto de vista e modo de ler o mundo em que o conflito e a diferença, que o centro apaga no outro e em si mesmo, se tornam visíveis.

A periferia é precisamente esse “entre-lugar” onde as “condições discursivas da enunciação” permitem que se perceba com mais nitidez como pretensões de “unidade” e “pureza” são falsas em qualquer dinâmica cultural. As culturas (e as identidades) são, não unidades expressivas e homogêneas, campo do consenso e da reconciliação, mas sempre abstrações reificadas da história das misturas em que se formaram e dos conflitos que as construíram e negociaram. Os permanentes fluxos e trocas que as constituem não acarretam integração ou fusão harmoniosa, mas contradições e, sobretudo, assimetrias. Economia política e cultura articulam-se — não é como se as desigualdades socioeconômicas fossem não simbólicas ou as diferenças culturais fossem imateriais ou apolíticas. No processo histórico as diferenças culturais sempre assumem significado dentro de contextos de aguda desigualdade social e econômica e podem na prática ser tão hierarquizadas quanto riqueza, poder e prestígio. Isso implica reconhecer que a aspiração à cópia dos padrões universais imaginados pode representar, não simplesmente colonização mental ou capitulação diante do imperialismo cultural, mas também um anseio de igualdade, uma surda reivindicação por condições de vida melhores, um desejo recalcado de superação da subordinação. Se a cópia é inadequada mas inevitável, é justamente no seu deslocamento, na repetição com diferença – e na reescritura suscitada pelas contradições locais do processo histórico –, em suma, em sua tradução, que se deixa ver e ouvir a mensagem outra do mesmo significante (Santiago, 2000: 22).

“Apesar de dependente, universal”, pode ser lido, a meu ver, quase como um díptico ou um “gêmeo não univitelino” de “O entre-lugar do discurso latino-americano”. Esses ensaios formam uma espécie de “protótipo do gesto pós-colonial” (Cunha, 2018) e se insurgem contra o silenciamento etnocêntrico, no repertório das ciências sociais e humanas e nas histórias literárias e culturais do Brasil, da alteridade e da diferença das culturas que se defrontaram com a violência do processo colonial e expansionista europeu. Silviano significativamente seleciona como uma das epígrafes de “Apesar de dependente, universal” uma citação de Paulo Emílio Salles Gomes sobre uma “dialética rarefeita”, nas palavras deste, que guardaria correspondência com seu próprio conceito de entre-lugar (Santiago, 1982: 22): “Não somos europeus nem americanos do norte, mas destituídos de cultura original, nada nos é estrangeiro, pois tudo o é. A penosa construção de nós mesmos se desenvolve na dialética entre o não ser e o ser outro”.

Nesse ensaio, Silviano argumenta que a invasão e a ocupação do desconhecido Novo Mundo servirão de palco para onde deslocar e encenar os conhecidos conflitos e impasses político-sociais e econômicos das sociedades metropolitanas. A luta pelo poder e a partilha das terras americanas irá reverberar a quebra da unidade da Igreja e as guerras santas entre facções religiosas europeias. A conversão se incumbirá de fazer dos nativos indiferentes ao dogma atores e recitadores dos grandes conflitos do Ocidente, ao desalojá-los, primeiro, de sua própria cultura e, em seguida, de qualquer outra ocupação mental que não a católica, fazendo com que se revoltem contra os “hereges” franceses ou ingleses.

Duplamente desalojado: a História europeia é a história indígena. Resta-lhe memorizar e viver com entusiasmo uma “ficção” europeia (portuguesa, em particular) que se transcorre num grande palco que é a sua própria terra. E já no século XX nem mais a terra é sua. Terceira, última e definitiva ação de despejo operada pelos colonizadores (Santiago, 1982: 15).

O etnocentrismo é narcísico e faz do indígena, primeiro, e do negro africano, depois, o Outro europeu: sua condição de ser outro e diferente — sua alteridade — é recalcada, hierarquicamente, e assimilada à imagem refletida do invasor, à identidade do mesmo. Ele prolonga fora o que ocorre dentro de casa e só não vê quem não quer, como exemplifica a ambiguidade moral que manifesta o Velho de Restelo em Os Lusíadas de Camões, destacada por Silviano: à beira do cais, resolve não embarcar, pois considera supérfluas a busca do desconhecido, quando este já existe dentro da própria sociedade, e a tarefa de civilizar o outro, enquanto existam “outros” — isto é, minorias subalternas — que são oprimidas pela classe dominante que se arroga arauta da civilização. A ocupação dos trópicos permitiu tanto alargar as fronteiras visuais e econômicas da Europa quanto transformar a história europeia em História universal — história única e total, que detém o monopólio legítimo do exercício da verdade e das hierarquias de valores dentro do globo —, instaurando um processo de uniformização/ocidentalização das diferentes civilizações existentes. Diz Silviano: “No Brasil, o problema do índio e do negro, antes de ser a questão do silêncio, é a da hierarquização dos valores”.

A compreensão dessas e outras minorias pelo intelectual latino-americano não pode se furtar a encarar a “configuração ambivalente do seu ser cultural”, isto é, considerar sua integração ao processo histórico de ocidentalização do mundo encetado pela máquina do colonialismo ontem e do neocolonialismo capitalista hoje e simultaneamente questioná-la, subvertendo a hierarquização pelos critérios de “atraso” e “originalidade”, para que esses grupos desprivilegiados não continuem a viver uma “ficção” que explica seu passado e seu desaparecimento futuro. “Difícil é o pacto entre o homem latino-americano e a História ocidental” (Santiago, 1982: 22). Ora, pondera Silviano, não passaria de devaneio ufanista acreditar que possamos ter um pensamento autóctone autossuficiente, desprovido de contatos “alienígenas”, pois não podemos fazer de conta que a dependência não existe, dada a dívida coercitiva com as culturas dominantes que a relação colonial nos impinge, tampouco podemos nos contentar com a glorificação do nativo e do negro, em vez de buscar a sua “inserção diferencial na totalização universal”. O conceito tático e desconstrutor de entre-lugar, que retira sua força justamente do paradoxo, permite assim escapar das “célebres artimanhas do pensamento ocupante: a racionalidade analítica ou dialética como forma inevitável de integração ao todo do indígena e do negro; a complementaridade como processo de uniformização e totalização da diferença” (Santiago, 1982: 22). E, ao deslocar a ênfase para a diferença em lugar da repetição, a despeito da inevitável sujeição à sociedade dominante, escapar também de um solo histórico e cultural homogêneo. Mais do que isso, fazendo a cultura dominada retroagir sobre a dominante, coloca em xeque a real universalidade dos valores metropolitanos: “a universalidade só existe, para dizer a verdade, nesse processo de expansão em que respostas não-etnocêntricas são dadas aos valores da metrópole” (Santiago, 1982: 23). Isso não implica que a mera inversão de discursos permita relativizar a história em sua lógica desigual, mas combinada. Entendida, nesse sentido, como jogo diferencial, a universalidade se desprovincianiza e se abre em uma nova visão de mundo cosmopolita, agora descentrada e desterritorializada, abdicando de seus pressupostos autoritários e totalitários de pureza e unidade, de origem e fim — desenraizando-se, a universalidade torna-se rizoma. Não existe mais a coisa em si, a referência privilegiada, o significado transcendental fora das relações de poder nessa cosmopolítica das multiplicidades. E toda “posição” é contingente e passível de des-locação (ou de de-posição). A contribuição de Silviano à desconstrução da universalidade eurocêntrica não pode ser inteiramente aquilatada sem se levar em conta sua leitura de Derrida,[1] este judeu-franco-magrebino nascido na Argélia ocupada pela França, que por sua vez seria ocupada pelo exército nazista alemão durante a Segunda Guerra — sob o signo da violência colonial e imperial, portanto.

Daí, então, Silviano Santiago, ao se debruçar sobre uma parcela da tradição dos estudos literários no Brasil, questionar a tendência recorrente de pesquisa das “fontes” ou das “influências”, que, segundo ele, apenas reproduziriam o discurso neocolonialista e policialesco das origens, e, portanto, da pureza capaz de iluminar todo o resto do mundo. Ao contrário, o que lhe interessa são os deslocamentos, os tensionamentos das visões estáveis e polarizadas de identidade, as múltiplas variações de significado a partir de um mesmo e aparente cristalizado significante. E assim o é porque o escritor e o intelectual em contextos pós-coloniais situam-se nesse espaço-tempo suplementar e complexo, entre a assimilação a um suposto modelo original e a necessidade constante e incansável (e talvez inalcançável) de reescritura. Assim, a posição quase marginal, indecidível, leva a uma perspectiva desde as fronteiras e, por isso, contingente e refratária a ontologias e essencialismos.

Isso posto, se, anteriormente, o conceito de originalidade havia servido para dar prioridade à Europa sobre a cópia degradada que dela sempre seria a América Latina, o seu questionamento permite a Silviano avançar na direção de uma noção na qual a repetição instaura uma diferença que repercute inclusive sobre o contexto original, corrompendo a sua presumida originalidade. Não se trata simplesmente de realizar uma operação de inversão, em que se passa a valorizar a cópia. A cópia, como reflexo de um original determinado, evidencia elementos que não apareciam nele, fazendo dessa primeira instância algo dependente, para sua atualização, da própria cópia. É tão somente na cópia que o original se torna evidente como tal, o que significa dizer que o original não existe na ausência da cópia.

O conceito de suplemento, emprestado de Derrida, joga um papel central aí. Em seu ensaio “Eça, autor de Madame Bovary” (Santiago, 2000), retomado em “Apesar de dependente, universal”, Silviano mobiliza esse conceito para reler, a partir de “Pierre Menard, autor del Quijote” de Jorge Luis Borges, a familiaridade d’O Primo Basílio com o romance de Flaubert. Apesar de a geração de Eça em Portugal ser dependente da cultura francesa, o suplemento da leitura — isto é, o que se acresce ao original e o diferencia dele — torna a “cópia”, paradoxalmente, mais original do que o “modelo”, uma vez que ela contém em si ao mesmo tempo “uma representação do texto dominante e uma resposta a esta representação no próprio nível da fabulação” (Santiago, 1982: 23). O texto segundo repete e cita em si mesmo o texto primeiro como arquivo de leitura — ele incorpora o primeiro mais a sua leitura — e, assim, explicita nele a sua condição de texto escrito a partir de outros textos (do “já-escrito”, como Silviano adapta o “déjà-dit” de Foucault), que é a de todos os textos, como nota Penna (2012). Eis aí a universalidade diferencial que transforma o cosmopolitismo, de tema culto de elites ilustradas, em abordagem teórico-política subalterna. Desse modo, a cópia diferida do modelo poderia engendrar um produto original. Mas originalidade, está claro, não equivale à pureza e/ou à autenticidade; ao contrário, envolve o relacionamento com e a expressão da diferença. Dessa perspectiva desprovincianizante e não triunfalista que recusa a dualidade sem, porém, buscar transcendê-la ou superá-la numa síntese — que conduziria à simples neutralização dessas oposições —, decorre uma ideia de que as identidades não seriam unidades inteiriças e fechadas em si mesmas, mas multiplicidades dinâmicas e abertas, sempre (re)significadas por relações de diferença.

Pode-se dizer que esse raciocínio − ao demonstrar o infundado de hierarquias como a de que a “cópia” é secundária em relação ao “original”, depende dele, vale menos etc. — conduz à própria desconstrução do primado da origem que jaz como pressuposto de noções de cultura ou identidade unitárias e puras. Não obstante o alívio que a solução pudesse proporcionar à autoestima da nossa sociedade dependente assolada por uma epidemia de “moléstia de Nabuco” — que fazia nossas elites sentirem saudades do cais do Sena em plena Quinta da Boa Vista, para repetir a fórmula de Mário de Andrade (Santiago, 2006: 24) —, Silviano não incorre no equívoco inverso de supor que a não reprodução da tendência europeia é uma questão de opção e poderia nos dar uma vida intelectual, artística, social etc. mais substantiva, com um fundo nacional genuíno, não adulterado. Não se trata assim de uma (re)versão ingênua e desconstruída, pós-moderna, das vantagens do atraso, segundo a qual processos reais passariam a ser vistos como uma sequência infinita de transformações, sem começo nem fim, sem primeiro ou segundo, pior ou melhor, redistribuindo conforto (mas não riqueza) ao mundo subdesenvolvido. De atrasados viraríamos adiantados, de desvio passaríamos a norma, a inferioridade seria miraculosamente transformada, por um ato performativo do discurso, em superioridade (a qual, aliás, esse mesmo discurso visava abolir), como se a vivência humilhante da cópia explícita e inevitável, o nosso lugar de fala e de invisibilidade, por assim dizer, nos tornasse mais aptos que a metrópole a abrir mão das ilusões da origem primeira (“ainda que a lebre tenha sido levantada lá e não aqui”) (para lembrar, a propósito, Roberto Schwarz, [2006]). Sobretudo, o problema da cultura reflexa deixaria de ser particularmente nosso, e, de certo ângulo, em vez do sonho obsessivo de europeização ou americanização da América Latina, assistiríamos na primeira fila à latino-americanização das culturas centrais, do Norte, metropolitanas, ou como quer que se queira nomeá-las. Desconstruir o conceito de origem não basta para combater relações de desigualdade efetiva. Despi-las do prestígio da originalidade não é suficiente para que as inovações “centrais”, apesar de inadequadas, se tornem dispensáveis, ou possam ser utilizadas e transformadas livremente de modo a que não sejam postiças — a quebra do “deslumbramento cultural” do subdesenvolvido não afeta o fundamento da situação, que é prático (Schwarz, 2006: 35).

A vacina contra o eurocentrismo, a “moléstia de Nabuco” de que nos advertia Mário de Andrade e será combatida em nova frente por Silviano — essa doença tropical transmitida aos jovens pelo bacilo das ninfas europeias — consistiria, assim, em rechaçar a idealização e o recalque do passado nacional, para adotar como estratégia estética e economia política a subversão dos valores hierárquicos estabelecidos pelo cânone eurocêntrico. Essa estética política “grileira”, como diz Silviano, necessariamente periférica, ambivalente e precária, compreende tanto o desrecalque localista da multiplicidade étnica e cultural das práticas populares abominadas pela elite quanto o nexo da nossa formação nacional com o pensamento universal não eurocêntrico — sua “inserção” diferencial. Atentando para o localismo do universal eurocêntrico e o alcance universalista da diferença local — isto é, sem reificar nem localismos em seu particularismo nem o universalismo em sua abstração —, Silviano vira do avesso a perspectiva colonial. Não se trata, portanto, de substituir um discurso eurocêntrico por outro igualmente etnocêntrico e totalizante, mas de desenvolver um modo descentrado de relação com o universal a partir das diferenças, que implica movimento e abertura potenciais em várias direções e, neste gesto transfigurador, uma visão cosmopolítica e solidária do mundo e seus outros.


Notas

* Maurício Hoelz é professor do Departamento de Ciências Sociais da UFRRJ e editor-responsável do Blog da BVPS.

[1] Como sabemos, Silviano foi o responsável por supervisionar a produção do precursor Glossário de Derrida, editado originalmente em 1976, figurando como o sexto livro publicado em todo o mundo sobre a obra de Derrida.

Referências

CUNHA, Eneida L. (2018). “Escrever contra, a urgente tarefa deste milênio. ‘Uma literatura nos trópicos’ e as ferramentas para avaliar as violências que vivemos hoje”. Pernambuco: Suplemento Cultural do Diário Oficial do Estado de Pernambuco, Recife, 08 maio 2018. Disponível em: http://www.suplementopernambuco.com.br/artigos/2085-uma-literatura-nos-tr%C3%B3picos-e-a-urg%C3%AAncia-de-escrever-contra.html. Acesso em: 23 jan. 2020.

PENNA, João Camillo. (2012). Formações do sujeito colonial: suplemento, dependência, cosmopolitismo. Alea, Rio de Janeiro, v. 14, n. 2, pp. 295-306.

SANTIAGO, Silviano. (1982). Apesar de dependente, universal. In: SANTIAGO, Silviano. Vale quanto pesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, pp. 13-24.

SANTIAGO, Silviano. (2000). O entre-lugar do discurso latino-americano. In: SANTIAGO, Silviano. Uma literatura nos trópicos: ensaios sobre dependência cultural. São Paulo: Perspectiva; Secretaria da Cultura, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo, pp. 9-26.

SCHWARZ, Roberto. (2006). Nacional por subtração. In: SCHWARZ, Roberto. Que horas são? Ensaios. São Paulo: Companhia das Letras. pp. 29-48.

A imagem que abre o post é de autoria de Lena Bergstein, Série Galáxias, 2018. Fotografia e superposições

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